"O actual edifício foi construído na segunda metade do século XIX, em substituição de uma ermida que tinha sido fundada pelo abade Francisco Xavier Leite Frágoas em 1798, em agradecimento à Virgem por o ter salvo de uma doença. Em 1944 procedeu-se a obras de beneficiação, sob a orientação do arquitecto José Vilaça, que só viriam a estar concluídas na década de 1990. O prospecto, de gosto revivalista, ostenta alguma sumptuosidade, quer pela volumetria, quer pela implantação, num amplo adro sobreerguido num embasamento, murado por balaustrada e precedido por larga escadaria.
A frontaria apresenta três corpos, o central aberto pelo portal ogival e por uma rosácea radiada, e os laterais rasgados por estreitas e altas frestas de arco apontado. Sobre o registo da entrada, os três corpos elevam-se, o central num frontão triangular coroado por uma platibanda rasgada de olhais, e cada um dos laterais numa torre sineira, coroada por coruchéu piramidal. No fastígio do frontão do corpo central ergue-se a estátua da Senhora do Alívio" (Fonte: Portugal Património, 2007. Círculo de Leitores)
Há alguns anos atrás, era comum ouvir-se dizer que íamos ao Alivio, à Igreja, ver a pele de uma enorme jibóia... então nós, Moçambicanos, curiosos ficávamos pois pensávamos como poderia ter existido ali uma jibóia com as dimensões que diziam... e eu e muitos de nós lá fomos ver a dita pele !
Essa história reza assim:
" Conta-se que, um dia, um emigrante português residente no Brasil caminhava pelas estradas brasileiras, quando se sentiu cansado e resolveu sentar-se no que lhe pareceu um tronco de árvore. Então, subitamente, o tronco começou a movimentar-se e, olhando, o emigrante viu que se tinha transformado numa cobra gigantesca. Nessa hora de aflição, o homem apelou para a boa vontade da Senhora do Alívio, prometendo-lhe a pele da cobra, caso a santa a matasse.Com a força da Senhora, o emigrante conseguiu pegar na faca de mato que levava à cintura e lutou muito com a possante criatura, até a matar. Em agradecimento e cumprimento da promessa, trouxe a pele da cobra para Portugal, oferecendo-a à Nossa Senhora do Alívio, no seu santuário.
Aí estão expostas outras peles de cobra, vindas de diversas partes do Mundo, de lugares onde portugueses passaram apuros e apelaram à ajuda da Nossa Senhora do Alívio. Aproveitem para visitar o santuário, que foi alvo de uma restauração recente. " A denominação arroz pica no chão é devida à procura do alimento no chão por parte dos galináceos como é habitual quando a sua criação é feita em ambiente caseiro. "
Vulgarmente é chamado arroz de cabidela... mas não tem nada a ver com esta riqueza gastronómica nortenha !
Como já disse tudo ou quase tudo agora convido-vos a verem algumas fotos que tirei nesse belo sábado, AQUI
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