Número total de visualizações de páginas

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

FIM DE SEMANA COM AMIGOS ESPECIAIS

No último fim de semana, a convite do meu grande amigo Júlio, fui passar o sábado com ele e seus amigos, à quinta. A caminho de Vila Verde fiz uma paragem no Alívio onde tirei algumas fotos da Igreja, "Santuário de Nossa Senhora do Alívio",  muito bonita e com uma história da qual deixo aqui alguma informação.
"O actual edifício foi construído na segunda metade do século XIX, em substituição de uma ermida que tinha sido fundada pelo abade Francisco Xavier Leite Frágoas em 1798, em agradecimento à Virgem por o ter salvo de uma doença. Em 1944 procedeu-se a obras de beneficiação, sob a orientação do arquitecto José Vilaça, que só viriam a estar concluídas na década de 1990. O prospecto, de gosto revivalista, ostenta alguma sumptuosidade, quer pela volumetria, quer pela implantação, num amplo adro sobreerguido num embasamento, murado por balaustrada e precedido por larga escadaria.

A frontaria apresenta três corpos, o central aberto pelo portal ogival e por uma rosácea radiada, e os laterais rasgados por estreitas e altas frestas de arco apontado. Sobre o registo da entrada, os três corpos elevam-se, o central num frontão triangular coroado por uma platibanda rasgada de olhais, e cada um dos laterais numa torre sineira, coroada por coruchéu piramidal. No fastígio do frontão do corpo central ergue-se a estátua da Senhora do Alívio" (Fonte:  Portugal Património, 2007. Círculo de Leitores)


Há alguns anos atrás, era comum ouvir-se dizer que íamos ao Alivio, à Igreja, ver a pele de uma enorme jibóia... então nós, Moçambicanos, curiosos ficávamos pois pensávamos como poderia ter existido ali uma jibóia com as dimensões que diziam... e eu e muitos de nós lá fomos ver a dita pele !
Essa história reza assim:

" Conta-se que, um dia, um emigrante português residente no Brasil caminhava pelas estradas brasileiras, quando se sentiu cansado e resolveu sentar-se no que lhe pareceu um tronco de árvore. Então, subitamente, o tronco começou a movimentar-se e, olhando, o emigrante viu que se tinha transformado numa cobra gigantesca. Nessa hora de aflição, o homem apelou para a boa vontade da Senhora do Alívio, prometendo-lhe a pele da cobra, caso a santa a matasse.Com a força da Senhora, o emigrante conseguiu pegar na faca de mato que levava à cintura e lutou muito com a possante criatura, até a matar. Em agradecimento e cumprimento da promessa, trouxe a pele da cobra para Portugal, oferecendo-a à Nossa Senhora do Alívio, no seu santuário.
Aí estão expostas outras peles de cobra, vindas de diversas partes do Mundo, de lugares onde portugueses passaram apuros e apelaram à ajuda da Nossa Senhora do Alívio. Aproveitem para visitar o santuário, que foi alvo de uma restauração recente

Bem, após esta visita segui então com destino à quinta do meu amigo pois esperavam-me e o almoço de um "pica no chão" caseirinho, feito a rigor à boa maneira minhota já me abria o apetite... Para quem não sabe o que é o "pica no chão" posso traduzir ...
A denominação arroz pica no chão é devida à procura do alimento no chão por parte dos galináceos como é habitual quando a sua criação é feita em ambiente caseiro. "
Vulgarmente é chamado arroz de cabidela... mas não tem nada a ver com esta riqueza gastronómica nortenha !

Foi um sábado extraordinário, num ambiente de amizade muito franca e onde me senti muito acarinhada. O dia estava magnífico, um sol radioso e eu, além da bela companhia do anfitrião e amigos pude ainda gozar mais uma alegria que foi andar a brincar e conviver com os quatro lindos amigos de quatro patas... 












Como já disse tudo ou quase tudo agora convido-vos a verem algumas fotos que tirei nesse belo sábado, AQUI